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Escalada
Escalada

fonte:https://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/escalada/historia-da-escalada-2.php

O Montanhismo nasceu como desporto no último quartel de século XVIII, sob a denominação de "Alpinismo", por ter começado na famosa cordilheira dos Alpes, em plena Europa Central. Foi portanto seu marco inicial a escalada ao 'Mont Blanc', no ano de 1786, considerada como o início da prática do chamado "Nobre Esporte das Alturas",

No século XIX, registaram-se várias subidas de montanhas, começando então a sua caracterização desportiva, embora ainda incipiente e com motivações várias.

No início do século XX houve grande avanço técnico no Montanhismo, em particular na escalada em rocha e gelo. As principais vertentes dos Alpes foram escaladas e em 1938 a face norte do Eiger, uma das maiores paredes da Europa, é conquistada.

As décadas de 40 e 50 foram um período de grandes escaladas e grandes escaladores. Foi escalado o primeiro pico com mais de 8.000 metros de altitude, o Annapurna com 8.078 metros em 1950. O ´Teto do Mundo´ foi atingido, o Everest (8.848 metros) em 1953, pelo neozelandês Edmund Hillary e o sherpa Tensing Norkay. No ano seguinte o K-2, segunda montanha mais alta do mundo. Na Europa Walter Bonatti escala em solitário e no inverno a face norte do Cervino.

No campo da escalada em rocha foram escalados o Half Dome (1957) e o El Capitan (1958), na Califórnia, com 800 e 1.000 metros de pura rocha vertical, respectivamente. Sem esquecer do Fitz-Roy na Patagônia argentina, escalado em 1952, por Lionel Terray e Guido Magnone. No Brasil foram escalados o Pico Maior de Friburgo, a Chaminé Rio de Janeiro na imponente face sul do Corcovado e a Chaminé Gallotti no Pão de Açúcar entre várias outras montanhas de igual beleza. Um dos escaladores que mais se destacou nesta época foi Sílvio Mendes.

Finalmente, a partir da década de 60, consolidou-se o Montanhismo desportivo moderno. Com novas técnicas desenvolvidas, equipamentos avançados, treinos rigorosos e escaladas cada vez mais atléticas, grandes paredes foram vencidas, entre elas: a Torre Central del Paine (1963) e o Cerro Torre (1974), ambas na Patagônia. São escaladas vertentes cada vez mais difíceis em picos antes já atingidos. Reinhold Messner atinge o cume do Everest sem utilizar oxigênio engarrafado em 1978 e dois anos depois repete o feito, e desta vez, em solitário.

Na década de 80 e 90 a escalada desportiva cresce no mundo todo e dificuldades extremas são superadas. Paredes gigantescas que eram antes escaladas em artificial são repetidas em livre. No Paquistão a Grande Trango Tower, talvez a maior parede de rocha do mundo, é escalada.

É nesta incessante busca do desconhecido e de novos desafios que chegamos aos dias actuais.

Fontes: Antiga Revista Montanha; Revista Desnivel; 'Os conquistadores do Inútil'.